Um belo serão, estava eu sentadinha no sofá a fazer zapping com uma gata ao colo quando algo me despertou a atenção. O nome de Maria von Trapp! Tratava-se de uma biografia da mesma. Pestanejei, incrédula. Maria von Trapp? A mesma da "Música no Coração"? A governanta que cantava "the hills are alive..."? A ex-freira que se casou com um irascível viúvo pai de um autêntico batalhão? Ela existiu mesmo? Fiquei maravilhada. Para mim, foi um choque tão grande como o que sentiria se me dissessem que o Dartacão era real e que a obra de Alexandre Dumas mais não era que uma adaptação humanizada da vida desse grande canino! E como eu sou incapaz de ficar maravilhada sozinha, decidi partilhar com vocês a história da verdadeira Maria von Trapp. Até certa altura, aliás, não é muito diferente da do filme, se exceptuarmos o facto de que ela tinha um péssimo feitio e era uma autêntica ditadora na família. Conseguem imaginar? "Crianças, abram-me mas é essas goelas, senão levam tantas que até andam de lado!"
O que o filme não conta, é que às tantas a família (cada vez maior agora graças à contribuição de Maria) ficou na bancarrota. Para sobreviver, decidem encetar uma carreira como cantores e partem em digressão por toda a Europa. No entanto, esta felicidade acabou quando Hitler invadiu Salzburgo e a família decidiu partir rumo a uma vida melhor. Mas qual fuga a pé pelas montanhas qual carapuça, isso são historinhas de Hollywood! De comboio é que se vai bem, que é mais confortável e o frio faz mal à voz, pois então. E assim seguiram até Itália. Daqui aos Estados Unidos foi um saltinho e a família instalou-se no sítio mais parecido com a Áustria que conseguiu encontrar - Vermont. Em solo americano continuaram com sucesso a carreira nas cantorias (tendo agora como título "the Trapp family singers"). Até que, horror dos horrores, o capitão von Trapp morreu, deixando Maria a braços com uma família que detestava os seus modos ditadores, um grupo coral onde já ninguém queria cantar, e uma crise financeira. Foi então que Maria decidiu vender os direitos da sua autobiografia (por uma ninharia, diga-se de passagem). O resto já se sabe...
A verdadeira Maria caiu no esquecimento, mas nasceu um mito!
O que o filme não conta, é que às tantas a família (cada vez maior agora graças à contribuição de Maria) ficou na bancarrota. Para sobreviver, decidem encetar uma carreira como cantores e partem em digressão por toda a Europa. No entanto, esta felicidade acabou quando Hitler invadiu Salzburgo e a família decidiu partir rumo a uma vida melhor. Mas qual fuga a pé pelas montanhas qual carapuça, isso são historinhas de Hollywood! De comboio é que se vai bem, que é mais confortável e o frio faz mal à voz, pois então. E assim seguiram até Itália. Daqui aos Estados Unidos foi um saltinho e a família instalou-se no sítio mais parecido com a Áustria que conseguiu encontrar - Vermont. Em solo americano continuaram com sucesso a carreira nas cantorias (tendo agora como título "the Trapp family singers"). Até que, horror dos horrores, o capitão von Trapp morreu, deixando Maria a braços com uma família que detestava os seus modos ditadores, um grupo coral onde já ninguém queria cantar, e uma crise financeira. Foi então que Maria decidiu vender os direitos da sua autobiografia (por uma ninharia, diga-se de passagem). O resto já se sabe...
A verdadeira Maria caiu no esquecimento, mas nasceu um mito!
Só mais uma pequena curiosidade: a Maria von Trapp foi concedida uma pequena participação no filme "Música no Coração". Fazia de uma das obesas freiras que cirandavam pelo convento!
Esperamos assim, queridas amigas, ter tocado o vosso coração! Lembrem-se de tudo isto quando virem este maravilhoso filme pela enésima vez este Natal!
25 comentários:
Música no Coração é o segundo trauma cinéfilo da minha vida. O primeiro é o Bambi. Ainda hoje não entendo porque me obrigavam a ir...
Qunato ao Dartacão, caríssima gaja (seja qual for), obviamente que era real. E a obra de Alexandre Dumas mais não é do que uma adaptação humanizada da vida desse grande herói.
Para mim é assim mesmo.
Estou siderada com esta história...
Então a Maria passou de freira a sargenta ditadora e depois a corista?
Quem diria...
Isto é que é a verdadeira "postagem" de investigação. A gaja está uma autêntica Felícia Cabrita!!
"O natal passado dei-te o meu coração, mas no dia seguinte deitaste-o fora..."
Ok, eu calo-me!
"... este ano, para salvar-me das lágrimas, vou dá-lo a alguém especial-al-al!"
pronto, eu apago estes comentários! Mas amanhã, que hoje não tenho tempo...
acho que o autor dos versos anteriores também merecia uma posta.
bom, já sabia que a maria tinha existidos mesmo, porque tive a sorte de visitar a áustria. e, imaginem, estive dentro da igreja onde ela se casou com o capirão!! (na vida real, nao no filme que aquilo era tudo de esferovite)
foi uma experiência única pisar aqueles jardins e recordar o dó-ré-mi.
frifri
p.s. desculpem as falhas ortográficas, está muito frio aqui e os meus dedos não obedecem ao comando mental
frifri
só mais um, e porque estamos a falar de música...
esta vossa amiga vai amanhã, sábado, dar dois pequenos shows com o seu agrupamento musical:
17h fnac sta catarina
22h fnac norteshopping
frifri
Que bonito, Frifri! Você também tem a música no seu coração!
Cheira-me que isto não é um monólogo.
Estão a dar-nos música... só não sei se é no coração!
Carissima gaja,
a sua nobre peça de investigação serve para demonstrar que o mundo em que vivemos é muitas vezes uma mera caricatura da realidade!
Continue com as investigações, é de todo necessário desmascarar a máquina de mundos de fantasia, que é o cinema...
Entre entre nós os dois que ninguém nos ouve, não diga que eu não estive por cá! ;)
Mas Sr. Barbed Wire, é claro que não é um monólogo. Nós cá no blog gostamos sempre de comentar as postas umas das outras... E nós somos resmas... Não lhe tinhamos dito ainda??
Sinta-se à vontade para voltar caríssimo Sinistro!! ;)
adorei o "Para mim, foi um choque tão grande como o que sentiria se me dissessem que o Dartacão era real e que a obra de Alexandre Dumas mais não era que uma adaptação humanizada da vida desse grande canino! "
lolão!!
malditas freiras!!!!!
já agora, é uma sorte se se vir esse filme em stereo...
(merecia uma posta e não um quase invisivel comentário, gaja frifri!)
Ele á coisas...
Não estou de todo surpreendido. Aquele ser cantante que nos inunda todos os Natais só poderia existir e só poderia ser uma ditadora do pior...
obrigado pela atenção caro tudo-no-sítio, mas neste blog de gaja só se faz publicidade a caezinhos desaparecidos... fui censurada! daí ter remetido o anúncio da minha performance a um singelo comment.
aproveito para dizer que correu muito bem! qquer dia o nosso disco está no top fnac, entre santana e ivete sangalo :D
frifri
uma bela posta, no entanto eu queria aqui dizer, faxavor, que o Guterres é um caga-na-saquinha!
estava lá em cima um post de análise política sobre o Guterres. Agora foi-se?...
ó Senhor RPS, a análise política não passou no nosso muy criterioso controle de qualidade...
lamentamos muito!
no entanto parece que ali o xenhor anónimo leu a renegada posta. quem será ele(a)??
Como hei-de saber quem é o anónimo? A gaja hoje está muito loura!!!
Qunato ao controle de qualidade, ainda bem que funciona. Aquilo, em vernáculo, estava uma boa merda.
fui eu que poustei como anónimo!
a sério que fui mesmo eu!
eu queria aqui dizer, faxavor, para as caras gajas poustarem à vontade e sem complexos que a malta não vem cá dizer que está uma merda.
mesmo que esteja!
mesmo que seja uma merda cagada numa saquinha!
(mil perdões pelo palavreado, mas já não consegui apagar!)
Mas afinal é música no coração ou não?
Logo hoje que tou tão sensível... Dizem-me que a minha posta era uma merda e que eu sou loira e tudo e tudo e tudo... ÓÓÓÓ VIDA CRUEL!
(diz a gaja soluçando baixinho e encostando teatralmente as costas da delicada mão à testa)
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