15.12.05

O crime perfeito

Olá minhas amigas! Tenho de confessar: eu também, como a amiga gaja, estou a viver uma profunda crise de inspiração. Nestas alturas, no entanto, tenho uma ferramenta poderosa que sempre me auxilia: os meus sonhos. Eu acho que a monotonia dos sonhos é inversamente proporcional à das nossas vidas. Se calhar é por isso que de há uns tempos para cá tenho tido sonhos interessantíssimos e cheios de adrenalina. Pois é, que a vida não está fácil, e às vezes (mas só às vezes) uma gaja tem mesmo de trabalhar e não lhe sobra tempo para a diversão que todas merecemos.
Pois bem, já vos falei aqui de alguns sonhos estranhos que tive, nomeadamente dos que envolvem crimes, cometidos por ou contra a minha pessoa. Esta semana reincidi. Sonhei que cometia o crime perfeito. Nesse sonho, tive cuidados extremos para não ser descoberta; sentia-me em pleno episódio do CSI, mas do lado dos maus. Não deixei impressões digitais, tirei o meu peludo cachecol cor-de-laranja para não haver fibras incriminadoras na cena do crime, nada de pegadas nem resíduos. Quem foi a vítima? Um ex. Não um qualquer ex, não o último ex, mas sim o ex “onde-é-que-eu-estava-com-a-cabeça?”, o único ex até agora que conquistou o direito a ser detestado mesmo passados anos sobre o assunto. Boa escolha, pensarão vocês, amigas gajas, sempre dadas a essas coisas das vinganças.
O único problema disto tudo foi o crime que escolhi cometer. Reparem, gajas: nos sonhos nós somos livres! Podia ter escolhido, sei lá, um atropelamento, um envenenamento, ou o tradicional balázio no meio da testa, ou seja, mandá-lo desta para melhor. Mas não! Escolhi, pura e simplesmente, dissolver à socapa uma quantidade industrial de laxantes na garrafa de água do dito cujo... E ainda por cima acordei antes de poder constatar os resultados!

8 comentários:

Anónimo disse...

...tá-se mesmo a ver amiga gaja...tu não querias que o malandro te morresse de "morte matada" - querias vê-lo sofrer, definhar, agonizar, esvair-se de tudo, até da vida, lentamente...lá diz o ditado que a vingança serve-se fria.
Naturalmente ainda não lhe perdoaste ter-te deixado - desculpa lá estas merdalhices de psicologia barata...
Eu cá nunca sonho com crimes, é mais erotismo, por isso não posso escrever mais, senão ainda faço escândalo.
Ana

Anónimo disse...

Onde é que a menina estava com a cabeça?

gaja disse...

Menina Ana, esteja à vontade para nos contar os seus sonhos, que nós por aqui adoramos escândalos!!! E tem toda a razão, acho que um tiro na tola seria uma morte branda demais para o gajo em questão. Foi só pena eu ter acordado antes de presenciar o sofrimento! Uau, estou a descobrir a gaja sádica que há em mim e estou a adorar!
E olhe, outra gaja: isso gostaria eu de saber. Talvez me possa ajudar, não?

Anónimo disse...

Gaja amiga, que sonha com crimes...
O prazer mais intenso que eu já tive em sonho...acredite quem fôr capaz - mas isto é verdade (aqui entra o erotismo de que falava) foi estar a fumar um cigarro (no sonho), coisa que eu andava a largar (na vida real). Aquele cigarrito soube-me melhor do que duas ou três quecas, mesmo das boas. Na real, eu não andava a fugir delas, tá-se mesmo a ver...
Por isso a fominha do cigarro é que era mais forte. Se alguém se chocou, mil perdões !
Ana

Anónimo disse...

Numa análise baseada em psicologia barata, talvez se possa concluir que a querida gaja ainda ama esse estupor que tão mal lhe fez. Estou a ver o sacana a ler este post com um sorriso daqueles com que o JR encerrava os episódios do Dallas...
Dos que para ela foram bonzinhos nem se lembra...

gaja disse...

Se o sacana lesse este blog (mas ele não tem esse bom gosto, com certeza), ir-me-ia responsabilizar por todas as indisposições gastro-intestinais que tivesse no futuro! É que eu poderia cometer o crime, se quisesse, com a maior das facilidades! E não, credo, não amo o gajo!!!! Só o odeio.

Anónimo disse...

Penso que grande parte dos sonhos encontram equivalência nos sonhos do ser sonhado. Assim, o tal "ex" deverá sonhar agora que está com uma infinita e mortal caganeira, sendo que haverá qualquer inspector de polícia a sonhar encarcerar a cara gaja pela merda que provocou.

Anónimo disse...

Boa tarde! Olhe! Esta história toda não cheira bem e eu explico porquê. Ora bem…Se foi por cima do Golfo do México que as duas renas se sentiram mal…hã…ora bem… e toda a gente sabe…hã…que o trenó tem pelo menos oito renas, então as outras seis não tinham pedalada para chegar ao fim da viagem? E aonde é que estão os presentes? Onde é que está a caixa negra do trenó? Não me convencem, é só. Obrigado.