... e lá pôs o novo disco da PJ Harvey no saco, sem sequer pedir uma amostra na loja. Sem fazer ideia, portanto. Chegou a casa, pôs a menina a tocar e pasmou-se! Era a Polly, diz que sim, mas absolutamente irreconhecível aos ouvidos dos fãs. Uma Polly em versão pianinho. É como ouvir a gaja mais valentona da turma confessar que não é sempre má. Mesmo estranho. Mesmo bonito.
2 comentários:
Levou-me imenso tempo a conseguir responder a esta posta! Ainda nao sei bem o que quero dizer. A verdade e que nao ha amor como o primeiro. A verdade e que era a gaja ainda uma teenager quando ouviu o 4 track demos (tinha entao 15 anos). Este disco foi uma verdadeira revelacao... de facto este disco mais do que outros entranhou-se em mim de uma maneira muito especial e passou a fazer parte de mim. Ouvi depois os dois discos que tinham ficado para tras e tambem o que veio a seguir e no meu intimo aquelas palavras e emocoes eram minhas. Com os anos, continuei a seguir a carreira dela e a gostar mais ou menos do que ia saindo.
Quando saiu este album, ouve muioot barulho sobre esta ser uma nova Polly, ser uma personagem que nunca tinha sido vista e etc...
E diferente, claro que sim. A primeira imagem que me veio a cabeca foi o do choque de passarmos anos sem ver a nossa melhor amiga e de repente a reencontrarmos e ainda termos um carinho especial por ela, mas no fundo no fundo ja nao e a mesma coisa! Ja nao e possivel irmos juntas fumar cigarros as escondidas...
Gosto do disco? Gosto? Mas fica sempre a ideia de que nao ha amor como o primeiro e que tenho saudades nao da minha velha amiga, mas sim daquyilo que eu era quando ela era a minha melhor amiga!
A facadas
(E voces dizem... porra, nao ha pachorra para aturar as deambulacoes desta gaja! Isto e porque eu nao sou o vosso primeiro amor!)
Mas deixaste-me emocionada com este comentário... Lembrou-me uma amiga que tive em tempos. Gostei muito desta parte:
"...tenho saudades nao da minha velha amiga, mas sim daquilo que eu era quando ela era a minha melhor amiga!"
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