Na quarta-feira, as gajas baldaram-se ao trabalho, apanharam um comboio e foram até à capital. Às cinco e meia da tarde já estavam sentadinhas no chão à sombra do palco principal do Super Bock Super Rock, ansiosas por ver a estreia dos meninos Editors em terras portuguesas.
Assim que olhámos em volta, quase morremos de susto: "Ai qu'isto é só miudage!" Havia na primeira fila gente mais nova do que a minha mochila! Mas o que era um esgar de horror cedo se transformou num sorriso maravilhado. É que as meninas da primeira fila, como teenagers que eram, ainda estavam em fase de crescimento e eram em geral bastante baixotas. Estar num concerto e ser mais alta do que a média é uma agradável novidade para a gaja manca (sim, que a gaja mouca não tem problemas desses!), que ainda recorda com tristeza aquela noite de Julho em que ficou atrás de uns gigantescos ingleses que não a deixaram ver Thom Yorke e companheiros em todo o seu esplendor.
Por isso, obrigada Keane por serem quem são e encherem as plateias de gente de baixa estatura!
Sem cabeças pela frente, o concerto de Editors excedeu as expectativas. Foi sentido, intenso, íntimo apesar do local a isso não ser propício, musicalmente perfeito. Voltem, meninos, por favor! E venham conhecer o Porto, para a próxima! Acabado o concerto de Editors, ouviram-se uns sons familiares vindos do palco nacional... Sim, eram eles, os nossos já conhecidos Weatherman! E lá estava o nosso também conhecido paizinho a tirar fotos da plateia, a trautear as músicas e a aplaudir entusiasticamente! A seguir, os fabulosos dEUS! Eu, que já não via um concerto deles há oito anos oito e estava à espera que estivessem mais calmos, espantei-me perante o concerto electrizante que nos proporcionaram! É bom saber que há coisas que não mudam!
Após o concerto de dEUS, iniciou-se a longa espera por Franz Ferdinand. Houve demasiado tempo para cerveja e bifanas, por isso as gajas, em jeito de passatempo e sempre atentas às coisas da moda, começaram a contar as camisas sem costas às bolinhas que iam aparecendo. Acreditem, minhas amigas, a Zara deve andar a fazer promoções daquelas coisas. Vimos dezenas de exemplares do mesmo modelito, em variadas cores! Estavam por todo o lado. Se por acaso eu tivesse dormido alguma coisa nessa noite, teria certamente sonhado com blusas às bolinhas! Já que pegámos neste assunto, segundo os mandamentos da nossa rainha da moda FriFri, é foleiro levar para os concertos t-shirts da banda que vamos ver; mais foleiro ainda, digo eu, é pertencer a uma banda e levar uma peça de roupa com o nome da dita cuja. E tenho dito tudo o que tinha a dizer sobre os Cult, porque o resto fica imperceptível no meio de um grande bocejo.
Para os Keane nem sequer olhei; bastou-me a dor de cabeça que se ia instalando à medida que desfiavam o seu rol de sucessos.
E eis que começa o concerto de Legendary Tiger Man, um one-man-show que fiquei com vontade de rever! Pena foi que tivesse durado tão pouco!
E finalmente, os Franz Ferdinand. Não foram o melhor da noite porque os Editors açambarcaram desde logo essa posição, mas foi um grande concerto! Uma enorme presença e uma empatia reservada aos que realmente se divertem em palco... Os verdadeiros artistas!
Assim que olhámos em volta, quase morremos de susto: "Ai qu'isto é só miudage!" Havia na primeira fila gente mais nova do que a minha mochila! Mas o que era um esgar de horror cedo se transformou num sorriso maravilhado. É que as meninas da primeira fila, como teenagers que eram, ainda estavam em fase de crescimento e eram em geral bastante baixotas. Estar num concerto e ser mais alta do que a média é uma agradável novidade para a gaja manca (sim, que a gaja mouca não tem problemas desses!), que ainda recorda com tristeza aquela noite de Julho em que ficou atrás de uns gigantescos ingleses que não a deixaram ver Thom Yorke e companheiros em todo o seu esplendor.
Por isso, obrigada Keane por serem quem são e encherem as plateias de gente de baixa estatura!
Sem cabeças pela frente, o concerto de Editors excedeu as expectativas. Foi sentido, intenso, íntimo apesar do local a isso não ser propício, musicalmente perfeito. Voltem, meninos, por favor! E venham conhecer o Porto, para a próxima! Acabado o concerto de Editors, ouviram-se uns sons familiares vindos do palco nacional... Sim, eram eles, os nossos já conhecidos Weatherman! E lá estava o nosso também conhecido paizinho a tirar fotos da plateia, a trautear as músicas e a aplaudir entusiasticamente! A seguir, os fabulosos dEUS! Eu, que já não via um concerto deles há oito anos oito e estava à espera que estivessem mais calmos, espantei-me perante o concerto electrizante que nos proporcionaram! É bom saber que há coisas que não mudam!
Após o concerto de dEUS, iniciou-se a longa espera por Franz Ferdinand. Houve demasiado tempo para cerveja e bifanas, por isso as gajas, em jeito de passatempo e sempre atentas às coisas da moda, começaram a contar as camisas sem costas às bolinhas que iam aparecendo. Acreditem, minhas amigas, a Zara deve andar a fazer promoções daquelas coisas. Vimos dezenas de exemplares do mesmo modelito, em variadas cores! Estavam por todo o lado. Se por acaso eu tivesse dormido alguma coisa nessa noite, teria certamente sonhado com blusas às bolinhas! Já que pegámos neste assunto, segundo os mandamentos da nossa rainha da moda FriFri, é foleiro levar para os concertos t-shirts da banda que vamos ver; mais foleiro ainda, digo eu, é pertencer a uma banda e levar uma peça de roupa com o nome da dita cuja. E tenho dito tudo o que tinha a dizer sobre os Cult, porque o resto fica imperceptível no meio de um grande bocejo.
Para os Keane nem sequer olhei; bastou-me a dor de cabeça que se ia instalando à medida que desfiavam o seu rol de sucessos.
E eis que começa o concerto de Legendary Tiger Man, um one-man-show que fiquei com vontade de rever! Pena foi que tivesse durado tão pouco!
E finalmente, os Franz Ferdinand. Não foram o melhor da noite porque os Editors açambarcaram desde logo essa posição, mas foi um grande concerto! Uma enorme presença e uma empatia reservada aos que realmente se divertem em palco... Os verdadeiros artistas!
9 comentários:
Concordante em tudo o que escreveram...
O pânico senti-o quando cheguei às 17.30h em frente ao palco principal e as tais miuditas não me deixaram chegar às grades, dizendo "aqui está gente", e para cúmulo, só lá estavam essas, mais ninguém!!! Felizmente que tenho 1,70m....
E depois a coisa lá se compôs com aquela 1ª banda e estavam mais pessoas a assistir do que a minha vista fazia imaginar...
GRANDE GRANDE concerto, o dos Editors, surpreenderam bastante principalmente depois de todos os vídeos que vi de concertos ao vivo... O Tom melhorou bastante a voz ao vivo!!! :))
O som estava excelente e o público delirou, para meu grande espanto!!
Eu sei que iria delirar sempre...Uma vez fã, sempre fã...
Os dEUS, minhas amigas... Muito bom concerto e giros (ai aquele guitarrista...), como se quer para uma verdadeira gaja!!!
O compasso de espera por FF até deu para deitar um bocado na relva :))
O Tiger naquele dia estava mal disposto...valeu-me tê-lo visto no sábado passado na Feira do Livro! Muito bom, mesmo!! Aconselho vivamenmte!!
Serve-me de consolo bisar Editors em Benicàssi8m... :)))
Ai Gajas,
Não me destruam por favor os sonhos de teenager libidinosa... eu "amava" os The Cult quando era uma menina de 15, 16, 17, 18 aninhos... principalmente o senhor Ian Astbury e a sua longa cabeleira negra... "my heart beats faster... wild flower".
Ora bem, e isto não tem nada a ver com nada, mas estou a terminar a minha viagem coast to coast... Hoje fiquei a dormir no Arkansas, em Hope (terra natal do Bill Clinton, diz ao chegar à cidade). Isto sim, são os Estados Unidos que vemos nos filmes... Uma gente feíssima, um sotaque incompreensível... bem fico-me por aqui porque isto não tem mesmo nada a ver com nada...
Ainda não ouvi os Editors, mas pelos vistos é uma falha imperdoável...
A facadas (A.K.A mana tesoura)
Ai já ouviu os Editors já, menina, que eu encarreguei-me de os pôr a tocar alto e a bom som na barraca que dá pelo nome de "nosso gabinete"...
Não se lembra? Numa das músicas (Bullets), se quisermos, conseguimos ouvir um apetecido "You don't need this thesis" em vez de "You don't need this disease".
Mas para a menina, que já tem tese, estas lamentações não dizem nada. Ai, a inveja é uma coisa feia!
E o vocabulário do homem-tigre que era quase tão extenso como o da saudosa Rosabela. Ou então julga que "bonito" é um bonito adjectivo para se usar com fartura.
Outra coisa: a mana tesoura acha mesmo que o baixista dos weather man é giro?? pelamordedeus!! a gaja devia estar maluca nesse dia no Mercedes. E veja lá se manda postais da América Perdida!
Realmente houve muita bola... mas é bonito! Fora isso grandes Franz Ferdinand, Editors nem os vi.. não foi por não querer mas duvido que tivessem superado o espectaculo dos Franz. Posso estar enganada...
Realmente não posso mudar muito de ares!
Vou a outro blog e estão ma falar de música, de acessórios de roupa, e de familiares!?
Vou falar a vossa língua:
- Isto não combina!
Não pude chegar antes das 19 e, por isso, não vi Editors. Também não vi as Gajas, entre as bolinhas.
Entretanto: que chocante indiferença face aos Cult!
Ai kaganda rps,
olhe que nunca tinha gostado tanto de si... concordo plenamente... esta geração não conhece algumas pérolas do rock do inicio dos anos 90 (sim os ultimos albuns não contam realmente...)
A facadas
Não pude ir :( Mas os dEUS em primeiro? Gostava de dar uma palavrinha a quem fez o lineup das bandas. Antes dos FF era aceitável mas com muita compreensão. Agora antes desses Keane (que só estavam bem num abrigo anti-nuclear obrigados a ouvir James Blunt para o resto das suas vidas)? Não percebo!
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