É o José Mário Branco e essa grande tesourada na casaca dos portugueses. Chama-se FMI, foi escrito em 1979 mas podia ter sido escrito ontem!
4.5.07
FMI ou "o respeitinho é muito lindo..."
Esta é a posta que queria ter escrito esta terça feira. Não foi possível. Mas ela continua a fazer sentido nos outros dias de Maio, assim como nos outros dias do ano. Fica cá hoje.
É o José Mário Branco e essa grande tesourada na casaca dos portugueses. Chama-se FMI, foi escrito em 1979 mas podia ter sido escrito ontem!
É o José Mário Branco e essa grande tesourada na casaca dos portugueses. Chama-se FMI, foi escrito em 1979 mas podia ter sido escrito ontem!
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7 comentários:
Pelo andar da carruagem, também me cheira que poderia ter sido escrito daqui a dez anos...
...ou mais...
Um grande momento. Datado, mas sempre com alguma actualidade. E forte marca ideológica.
Questiono-me sempre sobre o que cantariam eles se o rumo tivesse sido outro...
Suponho que o que quer dizer com "outro rumo" se refira a uma estrofe de outra música de José Mário Branco...
"Quando a nossa festa s'estragou
e o mês de Novembro se vingou
eu olhei p'ra ti
e então entendi
foi um sonho lindo que acabou
houve aqui alguém que se enganou"
Era a isto que se referia, RPS?
Exacto. Era isso mesmo.
Este post chamou a minha atenção porque desde que me decidi (maldita a hora) a escrever um blog que tinha pensado num post precisamente sobre o FMI do José Mário Branco. A primeira vez que ouvi o EP (em vinilo) fiquei completamente siderado pela força das palavras e pela interpretação. É um texto que peca apenas pelas referências de época que, com o tempo, vão deixando de fazer sentido para quem as vai ouvindo, mas cuja actualidade do que tem de essencial não foi perdida e nem o será nos anos mais próximos (e mesmo mais longínquos).
Ainda bem que acabaram por colocar o FMI na edição em CD do "Ser Solid(t)ário", até porque fazia parte do mesmo espectáculo. A história da edição do disco também tem muito que se lhe diga sobre a nossa sociedade dita democrática, mas acima de tudo, sobre a (pseudo)intelectualidade portuguesa. Agora, depois de tudo, ninguém nega o lugar histórico que este disco tem e é um dos mais importantes alguma vez editados em Portugal.
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