12.7.07

Há semanas assim

Tive uma consulta na ginecologista, acordei um dia com um torcicolo, tive um furo num pneu, despedi-me (até sabe-se lá quando) de um amigo, tirei sangue, fui a um funeral. E ainda é só quinta-feira.

6.7.07

D. Zulmira

O futebol é uma coisa de gajos. Toda a gente sabe. São sobretudo os gajos que o jogam, arbitram, dirigem, compram, comentam, decidem. Há excepções, claro. E, de vez em quando, aparecem-nos mesmo pessoas como a Cinha Jardim que, pensando que não, acabam por confirmar a regra de que futebol não é coisa de mulheres.

Os gajos dão, inclusivamente, nome a centenas de estádios por esse país fora: D. Afonso Henriques, José Alvalade, Mário Duarte, Comendador Manuel Violas, Avelino Ferreira Torres, é uma fartura! Existe, que eu conheça, uma única excepção, que me foi revelada ontem pelo amigo Zef: o estádio de Paços de Brandão, concelho de Santa Maria da Feira, que se chama nada mais nada menos do que Estádio D. Zulmira Sá e Silva.

Achei que isto merecia uma posta. Onde é que já se viu um estádio com nome de gaja? E não uma gaja qualquer, mas sim uma D. Zulmira!

E perguntarão então vocês: quem é D. Zulmira Sá e Silva? O que terá esta senhora feito para merecer a rara (e quiçá única) honra de ser patrona de um estádio de futebol?
Ao que consegui apurar, tratou-se de um caso de amor conjugal. Os terrenos para a construção do estádio foram cedidos pelo Sr. Sá e Silva, que o fez na condição de que o estádio fosse designado em honra da sua esposa. Um gesto deveras bonito, digo eu.