A Tori Amos tem uma teoria engraçada em relação à criancinha que nasceu nas palhas deitada, nas palhas estendida, lá para os lados de Belém:
"Muhammad my friend
It's time to tell the world
We both know it was a girl back in Bethlehem
And on that fateful day
When she was crucified
She wore Shiseido Red and we drank tea
By her side"
Diz que era gaja... É capaz de ter razão!
24.12.05
20.12.05
E se, de repente, um desconhecido lhe perguntar das flores...
Imagine que quer comprar um ramos de flores. Vai, por hipótese, a uma florista que há ali quase em frente aos Armazéns Marques Soares e ao lado da entrada para o Parque de Estacionamento da Praça de Lisboa, passo a publicidade.
Suponhamos que enquanto a florista prepara o seu ramo, um desconhecido entra no estabelecimento comercial. Vamos também supor que o desconhecido, com toda a lata que deus nosso senhor distribuiu de forma tão pouco uniforme pelos seus filhos, vos diz "Meti a pata na poça, 'tá a ver... o pé na argola, com a minha esposa e preciso de lhe pedir desculpa. O que sugere que lhe leve?". Vamos ainda fazer de conta que o gajo é forreta e se recusa a gastar muito dinheiro no perdão, uma vez que "isto não está para brincadeiras, a vida está cara e tal".
Suponhamos que enquanto a florista prepara o seu ramo, um desconhecido entra no estabelecimento comercial. Vamos também supor que o desconhecido, com toda a lata que deus nosso senhor distribuiu de forma tão pouco uniforme pelos seus filhos, vos diz "Meti a pata na poça, 'tá a ver... o pé na argola, com a minha esposa e preciso de lhe pedir desculpa. O que sugere que lhe leve?". Vamos ainda fazer de conta que o gajo é forreta e se recusa a gastar muito dinheiro no perdão, uma vez que "isto não está para brincadeiras, a vida está cara e tal".
Chegamos então ao dilema moral que vos queria apresentar. Você:
a) Compreende perfeitamente, essas coisas acontecem e acaba mesmo por sugerir qualquer coisinha?
b) Deixa-se levar pelo impulse de lhe lançar um "para a próxima pensa duas vezes antes de meter a pata na poça/pé na argola ó C*****"
Dê a sua opinião! O que faria nesta situação hipotética?
17.12.05
A divulgação cultural compensa!
Esta semana, a nossa querida amiga Rita Rabiga queixou-se de que muitos dos visitantes do seu blog entravam lá após terem feito uma pesquisa com a palavra "rabinho" no Google.
Estamos solidárias com a Rita. Como se devem recordar as gajas já sofreram na pele este tipo de injúria. Uma pessoa escreve “gajas” ou mesmo “rabinho” de forma completamente pura e inocente e depois a sociedade (que é assim espécie de senhora idosa com bigode) cataloga-nos como indecentes, obscenas ou até pornográficas. Não se faz a meninas como nós, educadas com o maior brio e rigor...
Quisemos também saber se grande parte das visitas ao nosso blog resultariam de pesquisas com a palavra "gajas" ou de pessoas que vinham directamente da categoria "erotismo" da lista de blogs portugueses. Por pura curiosidade científica, claro.
A tarefa de clarificar este assunto ficou a cargo do Departamento de Estatística e Outras Coisas com Números (DEOCN), entidade já nacionalmente conhecida pela qualidade científica e imparcialidade dos estudos que publica.
Foi com algum espanto que lemos o relatório que nos foi enviado pelo DEOCN. Segundo este conjunto de especialistas, nos últimos três dias, uma pessoa chegou ao nosso blog através da lista de blogs eróticos; 12 pessoas chegaram cá através de pesquisas em motores de busca. Duas dessas pessoas procuraram especificamente "gajas no corte", por isso não vieram, com certeza, ao engano. Quatro pessoas procuraram simplesmente "gajas". E, surpresa das surpresas, seis visitantes vieram cá parar porque procuravam assuntos relacionados com a família von Trapp! Aliás, com este seu singelo post as gajas passaram a constituir uma das principais fontes de informação sobre essa família, na língua de Camões, a circular na Internet!
Foi com algum espanto que lemos o relatório que nos foi enviado pelo DEOCN. Segundo este conjunto de especialistas, nos últimos três dias, uma pessoa chegou ao nosso blog através da lista de blogs eróticos; 12 pessoas chegaram cá através de pesquisas em motores de busca. Duas dessas pessoas procuraram especificamente "gajas no corte", por isso não vieram, com certeza, ao engano. Quatro pessoas procuraram simplesmente "gajas". E, surpresa das surpresas, seis visitantes vieram cá parar porque procuravam assuntos relacionados com a família von Trapp! Aliás, com este seu singelo post as gajas passaram a constituir uma das principais fontes de informação sobre essa família, na língua de Camões, a circular na Internet!
Sendo que para todos os efeitos este blog foi classificado como erótico, até apetece citar uma gaja pindérica: é irónico, não acham?
15.12.05
O crime perfeito
Olá minhas amigas! Tenho de confessar: eu também, como a amiga gaja, estou a viver uma profunda crise de inspiração. Nestas alturas, no entanto, tenho uma ferramenta poderosa que sempre me auxilia: os meus sonhos. Eu acho que a monotonia dos sonhos é inversamente proporcional à das nossas vidas. Se calhar é por isso que de há uns tempos para cá tenho tido sonhos interessantíssimos e cheios de adrenalina. Pois é, que a vida não está fácil, e às vezes (mas só às vezes) uma gaja tem mesmo de trabalhar e não lhe sobra tempo para a diversão que todas merecemos.
Pois bem, já vos falei aqui de alguns sonhos estranhos que tive, nomeadamente dos que envolvem crimes, cometidos por ou contra a minha pessoa. Esta semana reincidi. Sonhei que cometia o crime perfeito. Nesse sonho, tive cuidados extremos para não ser descoberta; sentia-me em pleno episódio do CSI, mas do lado dos maus. Não deixei impressões digitais, tirei o meu peludo cachecol cor-de-laranja para não haver fibras incriminadoras na cena do crime, nada de pegadas nem resíduos. Quem foi a vítima? Um ex. Não um qualquer ex, não o último ex, mas sim o ex “onde-é-que-eu-estava-com-a-cabeça?”, o único ex até agora que conquistou o direito a ser detestado mesmo passados anos sobre o assunto. Boa escolha, pensarão vocês, amigas gajas, sempre dadas a essas coisas das vinganças.
O único problema disto tudo foi o crime que escolhi cometer. Reparem, gajas: nos sonhos nós somos livres! Podia ter escolhido, sei lá, um atropelamento, um envenenamento, ou o tradicional balázio no meio da testa, ou seja, mandá-lo desta para melhor. Mas não! Escolhi, pura e simplesmente, dissolver à socapa uma quantidade industrial de laxantes na garrafa de água do dito cujo... E ainda por cima acordei antes de poder constatar os resultados!
Pois bem, já vos falei aqui de alguns sonhos estranhos que tive, nomeadamente dos que envolvem crimes, cometidos por ou contra a minha pessoa. Esta semana reincidi. Sonhei que cometia o crime perfeito. Nesse sonho, tive cuidados extremos para não ser descoberta; sentia-me em pleno episódio do CSI, mas do lado dos maus. Não deixei impressões digitais, tirei o meu peludo cachecol cor-de-laranja para não haver fibras incriminadoras na cena do crime, nada de pegadas nem resíduos. Quem foi a vítima? Um ex. Não um qualquer ex, não o último ex, mas sim o ex “onde-é-que-eu-estava-com-a-cabeça?”, o único ex até agora que conquistou o direito a ser detestado mesmo passados anos sobre o assunto. Boa escolha, pensarão vocês, amigas gajas, sempre dadas a essas coisas das vinganças.
O único problema disto tudo foi o crime que escolhi cometer. Reparem, gajas: nos sonhos nós somos livres! Podia ter escolhido, sei lá, um atropelamento, um envenenamento, ou o tradicional balázio no meio da testa, ou seja, mandá-lo desta para melhor. Mas não! Escolhi, pura e simplesmente, dissolver à socapa uma quantidade industrial de laxantes na garrafa de água do dito cujo... E ainda por cima acordei antes de poder constatar os resultados!
14.12.05
PicaDealer ou de como nem tudo é o que parece
Já na semana passada falei aqui nos comboios da CP e no género de personagens que por lá podem aparecer. Não vos falei ainda foi da mais insólita das figuras com quem um dia me cruzei num desses comboios. Resolvi chamar-lhe simplesmente PicaDealer, pelas razões que mais à frente irei expôr.
Os acontecimentos remontam ao tempo em que esta gaja que vos fala era ainda uma pobre estudante deslocada da UP, consequentemente, utente assídua dos tardios comboios que ligavam a cidade do Porto a Viana do Castelo. Numa dessas noites de viagem para Viana, particularmente pouco movimentada, entrei numa carruagem vazia, a prever a bela da soneca com a cabeça encostada à janela. Logo nos primeiros km do trajecto, reparo que o Pica do comboio vem em amena cavaqueira com um jovem. Param junto da porta da carruagem e assisto a uma pequena transacção comercial: jovem dá dinheiro ao Pica, Pica dá ao jovem, não um bilhete de comboio como seria de esperar, mas um pequeno saquito. Se dúvidas houvesse quanto ao conteúdo do saquito o jovem iria dissipá-las mais tarde, quando entrou no quarto de banho e saiu pouco depois acompanhado pelo cheiro óbvio de uma substância fumável ilícita.
Ora eu continuava aninhada no meu cantinho e fora do ângulo de visão do Pica. Só ao passar pelo corredor para a carruagem seguinte é que senhor me viu, tendo-se apercebido que eu tinha ficado a conhecer a actividade com a qual ele suplementava o orçamento familiar.
O Pica então pediu-me o bilhete, sorriu-me, sentou-se no banco ao lado do meu e disse:
- Sabe menina, nem tudo é o que parece!
- Hã não?- respondo eu - Não sei do que está a falar...
- Sabe, já muita gente foi fazer queixa de mim à CP, por eu ser uma pessoa assim... extrovertida!
- Sei, o senhor é extrovertido. Não se preocupe que não tenciono ir fazer queixa de si à CP.
- Ainda bem, é que eu tenho filhos para criar - disse o Pica, sacando da carteira, para comprovar a afirmação com a fotografia de duas criancinhas em idade escolar.
E assim começou a minha conversa com o PicaDealer, que tendo decidido que eu era uma gaja porreira, foi até Viana do Castelo a chatear-me com as suas teorias, sem me deixar prosseguir com a planeada soneca. É com pesar que vos digo que já não me recordo da maioria das teorias do PicaDealer. Uma das que mais gostei foi aquela em que o tipo dizia que, logo depois dos professores (?), os picas são a classe profissional que sofre mais com o adultério e em que a taxa de divórcios é mais elevada. "Anda a gente a percorrer o país de lés a lés e está a nossa mulher em casa com outro, é triste". Ossos do ofício, teria dito eu, mas achei melhor não desenvolver muito o assunto...
Na estação de Viana o Pica disse-me que era por causa das pessoas interessantes que se conheciam no comboio que valia a pena ser Pica e desejou-me uma boa vida. Tá bem, tá, Senhor Pica! Uma boa vida também para si...
Nota: para distinguir o PicaDealer dos restantes Picas, olhem para o pescoço do funcionário. Se tiver um colarzinho de missangas padrão cobra-coral, a imitar o Jim Morrison, saibam com certeza: é ele!
Os acontecimentos remontam ao tempo em que esta gaja que vos fala era ainda uma pobre estudante deslocada da UP, consequentemente, utente assídua dos tardios comboios que ligavam a cidade do Porto a Viana do Castelo. Numa dessas noites de viagem para Viana, particularmente pouco movimentada, entrei numa carruagem vazia, a prever a bela da soneca com a cabeça encostada à janela. Logo nos primeiros km do trajecto, reparo que o Pica do comboio vem em amena cavaqueira com um jovem. Param junto da porta da carruagem e assisto a uma pequena transacção comercial: jovem dá dinheiro ao Pica, Pica dá ao jovem, não um bilhete de comboio como seria de esperar, mas um pequeno saquito. Se dúvidas houvesse quanto ao conteúdo do saquito o jovem iria dissipá-las mais tarde, quando entrou no quarto de banho e saiu pouco depois acompanhado pelo cheiro óbvio de uma substância fumável ilícita.
Ora eu continuava aninhada no meu cantinho e fora do ângulo de visão do Pica. Só ao passar pelo corredor para a carruagem seguinte é que senhor me viu, tendo-se apercebido que eu tinha ficado a conhecer a actividade com a qual ele suplementava o orçamento familiar.
O Pica então pediu-me o bilhete, sorriu-me, sentou-se no banco ao lado do meu e disse:
- Sabe menina, nem tudo é o que parece!
- Hã não?- respondo eu - Não sei do que está a falar...
- Sabe, já muita gente foi fazer queixa de mim à CP, por eu ser uma pessoa assim... extrovertida!
- Sei, o senhor é extrovertido. Não se preocupe que não tenciono ir fazer queixa de si à CP.
- Ainda bem, é que eu tenho filhos para criar - disse o Pica, sacando da carteira, para comprovar a afirmação com a fotografia de duas criancinhas em idade escolar.
E assim começou a minha conversa com o PicaDealer, que tendo decidido que eu era uma gaja porreira, foi até Viana do Castelo a chatear-me com as suas teorias, sem me deixar prosseguir com a planeada soneca. É com pesar que vos digo que já não me recordo da maioria das teorias do PicaDealer. Uma das que mais gostei foi aquela em que o tipo dizia que, logo depois dos professores (?), os picas são a classe profissional que sofre mais com o adultério e em que a taxa de divórcios é mais elevada. "Anda a gente a percorrer o país de lés a lés e está a nossa mulher em casa com outro, é triste". Ossos do ofício, teria dito eu, mas achei melhor não desenvolver muito o assunto...
Na estação de Viana o Pica disse-me que era por causa das pessoas interessantes que se conheciam no comboio que valia a pena ser Pica e desejou-me uma boa vida. Tá bem, tá, Senhor Pica! Uma boa vida também para si...
Nota: para distinguir o PicaDealer dos restantes Picas, olhem para o pescoço do funcionário. Se tiver um colarzinho de missangas padrão cobra-coral, a imitar o Jim Morrison, saibam com certeza: é ele!
crise de inspiração
As gajas andam um bocado ausentes, esquecidas deste blog. Não as condenemos, elas são miúdas ocupadas, existem coisas que, por uma razão ou outra, normalmente alheia à própria gaja, foram procrastinando (dedico expressamente esta última palavra à Mana Tesoura) e agora tem de ser acabadas. É a vida!
Eu, no entanto, não tenho nada de importante de fazer. Neste momento até estou em greve, em luta pelo pagamento dos meus salários em atraso. Não tenho desculpa. Não posso procrastinar. Sinto-me na obrigação moral de escrever aqui qualquer coisinha. Mas estou em plena crise de inspiração bloguística. Espero que consigam perdoar-me! Escrever, sim! Mas o quê? Por favor amigas gajas e demais amigos, deixem-me ir até ali pensar um bocadinho e já volto.
Beijinhos mil
9.12.05
Ai que saudades que eu tinha...
(ler com colocação de voz tipo anúncio do "restaurador olex" e timbre ligeiramente anasalado)
"Vai dar entrada na linha número um o comboio precendente de Valença com destino a Porto-Campanhã. Efectua paragens em todas as estações e apeadeiros até Nine e ainda nas estações de Famalicão, Lousado, Trofa, São Romão e Ermesinde."
17 paragens
1 hora e 41 minutos (mais meia hora de atraso)
A viagem seria bem mais fácil de suportar não fosse uma discussão idiota, elevada muitos decibéis acima do tolerável ao ouvido humano, mantida por uns gajos tirados a papel químico do Cristiano Ronaldo - a madeixa pirosa espetada com gel rafeiro, os brinquinhos com brilhante e as focinheiras recheadas de acne...
6.12.05
Da literatura infantil e seus nefastos efeitos
Está nas salas de cinema o filme “Oliver Twist” baseado na obra homónima de Charles Dickens. Não irei ver o filme, que tresanda a blockbuster natalício, mas esta estreia fez-me recordar o livro que li há já muitos anos.
Acho que esse foi um dos meus problemas. Ter lido demasiados livros de Dickens em tenra idade, tão susceptível ainda: ele era o “David Copperfield”, ele era “A pequena Dorrit”, os “Tempos Difíceis”, as “Grandes Esperanças”, sucessões de orfanatos, maus-tratos, fome e demais fatalidades... Li também os livros da Louisa May Alcott, as “Mulherzinhas”, “Boas Esposas”, “Oito Primos” e os “Homenzinhos”, todos eles igualmente de faca e alguidar, uma desgraceira pegada!
Não fossem os livros já suficientemente dramáticos, na televisão a história era a mesma. Os desenhos animados eram de fazer chorar as pedras da calçada: a Heidi e a Ana dos cabelos ruivos, ambas orfãs coitadinhas; tanto o Marco como o Sebastião, perdidos nesse mundo à procura das respectivas mamãs…
Resultado: tornei-me isto que sou hoje, uma jovem adulta profundamente lamechas, que chora baba e ranho no cinema e fica doente com criancinhas a pedir entre as mesas dos cafés.
Mãe, Pai! Porque não me deram antes os livros d' "Os cinco" ou a colecção “Uma Aventura”??
5.12.05
Parabéns FriFri
É verdade, minhas amigas! A nossa querida e sempre impiedosamente cortante FriFri comemora hoje o seu aniversário. Nem vou dizer a idade que faz, que é um escândalo de tão novinha que é (mas nada inocente, digo-lhes já!). Como gaja mais velha que sou, resta-me aconselhar-lhe muito juízo. Tudo o que é excesso agora será uma ruga no futuro! E se a menina acha que até está muito bem para a idade que tem, desengane-se, pois não perde pela demora!
Beijinhos mil!
Beijinhos mil!
1.12.05
Isabel de Castro
Gajas,
Eu sei todas nós nos habituamos a abrir este blog à espera de uma nova tesourada hilariante, da melhor cusquice, e do insight provocador. Mas nem só de isto vive uma gaja. É com muita pena que interrompo este ciclo de tesouradas fenomenais que temos tido, mas não posso deixar de partilhar com vocês o que sinto neste momento.
Morreu Isabel de Castro.
OK muita gente morre e nem por isso falamos delas. Mas Isabel de Castro era especial.
Confesso não ser grande fã de cinema português. Mas uma coisa é certa se Isabel de Castro estava num filme, então valia a pena ver. O filme poderia ser mau, mas a beleza de Isabel de Castro superava tudo. E principalmente porque ela tinha a beleza a que eu aspiro. Era uma mulher que não ficou presa ao ícone de beleza que havia sido nos anos 50 e 60 (ao nível de qualquer Marylin Monroe, Brigite Bardot, ou Sophia Loren). Era uma mulher que reinventou a sua beleza sempre. Era uma mulher em que a beleza vinha de todas as parte, dos olhos fundos e tristes, das rugas inúmeras, da voz de cana rachada, mas sobretudo de uma experiência de vida que explodia em cada movimento, e de uma doçura quase brutal. De facto apenas consigo pensar numa outra star com as mesmas qualidades, Katherine Hepburn. (Por pura ignorância cibernautica não consigo introduzir uma foto da Katherine Hepburn.)
A mana tesoura
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