Queiram os caros leitores desculpar-nos estes nossos períodos de ausência. Eu pessoalmente, tenho andado raladíssima com o meu bichano que arranjou uma doença metal – a dermatite psicogénica – e todos os dias me debato com o dilema “será ou não legítimo administrar anti-depressivos a um gato”, o que me deixa mentalmente esgotada! As restantes gajas têm também seus afazeres e preocupações das mais diversas naturezas, não tendo sido possível actualizar o blog com a assiduidade que todas desejaríamos.
Mas a quem devemos mesmo um pedido de desculpas é ao nosso muito querido colaborador e fidelíssimo amigo Monsieur Karl Lagerfeld, que completou este fim de semana mais uma magnífica Primavera, sem que a efeméride tenha sido devidamente assinalada neste blog. E Kalé bem o merece. Quem mais nos poderia surpreender com postas como esta ou esta? Relembro aqui um dos meus excertos favoritos, como breve exemplo da sua genialidade:
Mas a quem devemos mesmo um pedido de desculpas é ao nosso muito querido colaborador e fidelíssimo amigo Monsieur Karl Lagerfeld, que completou este fim de semana mais uma magnífica Primavera, sem que a efeméride tenha sido devidamente assinalada neste blog. E Kalé bem o merece. Quem mais nos poderia surpreender com postas como esta ou esta? Relembro aqui um dos meus excertos favoritos, como breve exemplo da sua genialidade:
Diz-me o charming Rufus Wainwright ao ouvido um destes dias: «Kalé, dear, I’m so fucking tired of being an American gay messiah in this Bush’s Jesusland; I swear one of these days I’ll move to Portugal to rock what’s still left of my brains out». Retorqui-lhe que sim, que ma chambre serais toujours sa chambre, que rien jamais nous manquerais s’il choisissais venir – com o que a primadonna rematou: «and I always wanted to know what it’s like to live in a monarchy».
Deixamos pois a nossa sentida homenagem a esse mito da haute-couture. Bem haja, caríssimo! O nosso singelo presente segue aqui!