28.12.06
21.12.06
diz que isto é um blog de gaja...
20.12.06
Flip-flops
Gajas,
Todas nos ja reparamos no peculiar sentido (ou falta dele) de fashion do americano comum. Se uma gaja vai por uma das belas ruas das nossas cidades e ve alguem de sandalias e meias sabe com 99% de seguranca que essa pessoa e americana.
Pois como todas sabem este e ja o meu terceiro ano a viver numa "bela" cidade num deserto americano... Aqui, mais de 350 dias por ano temos sol. O frio e raro. De facto apenas ha duas ou tres semanas ficou frio. Entre Dezembro e Janeiro, a maioria dos dias oscila entre os 15 e os 0 graus celcius. Agora tambem e verdade que quando faz frio faz frio a serio. Que falta faz esse lindo mar para tornar o clima ameno...
Neste momento sao as cinco da tarde e la fora estao 8 graus celcius. Eu como boa menina que sou estava la fora a tremer de frio a fumar o meu cigarrito. Nesses cinco minutos vi duas coisas que acho que so aqui se veem:1) um marmelo de t-shirt, calcoes e flip-flops (vulgo chinelas), 2) uma gaja de gorro, luvas e cachecol e nos pezinhos umas simples flip-flops....
Digam-me gajas qual e a paranoia das flip-flops? Bem sei que e uma maravilha sair de casa e continuar de chinelas, e tipo nao abdicar do conforto de ter o pezinho ao leu, mas com um frio destes? Onde ja se viu?
A facadas
Todas nos ja reparamos no peculiar sentido (ou falta dele) de fashion do americano comum. Se uma gaja vai por uma das belas ruas das nossas cidades e ve alguem de sandalias e meias sabe com 99% de seguranca que essa pessoa e americana.
Pois como todas sabem este e ja o meu terceiro ano a viver numa "bela" cidade num deserto americano... Aqui, mais de 350 dias por ano temos sol. O frio e raro. De facto apenas ha duas ou tres semanas ficou frio. Entre Dezembro e Janeiro, a maioria dos dias oscila entre os 15 e os 0 graus celcius. Agora tambem e verdade que quando faz frio faz frio a serio. Que falta faz esse lindo mar para tornar o clima ameno...
Neste momento sao as cinco da tarde e la fora estao 8 graus celcius. Eu como boa menina que sou estava la fora a tremer de frio a fumar o meu cigarrito. Nesses cinco minutos vi duas coisas que acho que so aqui se veem:1) um marmelo de t-shirt, calcoes e flip-flops (vulgo chinelas), 2) uma gaja de gorro, luvas e cachecol e nos pezinhos umas simples flip-flops....
Digam-me gajas qual e a paranoia das flip-flops? Bem sei que e uma maravilha sair de casa e continuar de chinelas, e tipo nao abdicar do conforto de ter o pezinho ao leu, mas com um frio destes? Onde ja se viu?
A facadas
16.12.06
7.12.06
Breve colecção de factos que pretende demonstrar (e creio eu que demonstra) que os portugueses são limpinhos
Nós, portugueses, temos a ideia generalizada de que somos piores do que os outros em tudo. Um desses preconceitos é que somos, vá lá, porcalhões. De facto, quando pensamos nas nossas ruas, se calhar esta ideia tem uma certa razão de ser: cospe-se para o chão, espalha-se lixo por todo o lado, não se apanham os cocós dos cães, os gajos fazem xixi pelos cantos quando bem lhes apetece, vomita-se de nojo mal se entra numa casa de banho pública, enfim, tudo coisas que fazem certamente arrepiar a pele a um escandinavo que cá chegue sem ter lido o capítulo "Quick facts about Portugal" do seu guia Lonely Planet. No entanto, basta visitar Madrid, por exemplo (ou Amsterdão - nunca lá estive mas sei isso de fonte segura) para se perceber que, se calhar, as nossas cidades até estão muito aquém do nível máximo de porcaria que uma metrópole pode suportar.
Mas quanto à higiene pessoal, minhas amigas, desdramatizemos: poucos povos se poderão orgulhar de ser tão lavadinhos como nós. Vamos aos factos:
- conheço, como é lógico, muito mais pessoas portuguesas do que estrangeiras; no entanto, as três pessoas mais malcheirosas com quem já convivi são um inglês, um irlandês e um argelino (a bem dizer, não conheço o argelino pessoalmente, mas o meu nariz já conviveu com ele o suficiente; e há que se lhe fazer justiça: o inglês anda muito melhor desde que casou com uma portuguesa).
- claro que também há portugueses malcheirosos, mas enquanto assim de momento só me lembro de um ou dois, poderia citar muitos outros exemplos estrangeiros de odor corporal desagradável, incluindo holandeses, alemães, belgas, franceses e americanos. Isto sugere que a taxa de pessoas malcheirosas (TPMC) é muito mais elevada fora de portas.
- curiosamente, até à data não tenho grande razão de queixa de espanhóis ou italianos, pelo que suspeito que a tendência para uma baixa TPMC é característica dos países mediterrânicos. Claro que quando se atravessa o estreito de Gibraltar a história é outra, como as gajas bem se recordarão!
- embora predominante, isto não é uma característica exclusiva dos gajos. Na realidade, em tempos conheci uma austríaca que disse com um certo tom de desdém que nós, portugueses, tomávamos banhos a mais.
Mas a história não se fica por aqui. Analisemos a situação da limpeza dentro das nossas casas. Os portugueses têm uma verdadeira obsessão por este assunto. Dona de casa (e dono também, não me digam que essas coisas são mariquices de gaja) que se preze tem a casa num brinquinho. Eu própria sofro por vezes por não poder manter o meu lar-doce-lar à altura - infelizmente, partilho o meu espaço vital com dois felinos que parecem sentir um especial prazer em sujar o que acabei de limpar. Há algum tempo, li algures que os portugueses dedicam mais não-sei-quantos-porcento do seu tempo às tarefas domésticas do que os habitantes do norte da Europa. Em concordância com este facto, o pouco que conheço do estado higiénico das habitações por esse mundo fora sugere-me que, mais uma vez, os portugueses se destacam pela positiva.
Estou orgulhosa comigo mesma: reparem que, não deixando de cortar na casaca de alguém, até consegui inaugurar uma nova tendência aqui no blog - a de dizer bem por comparação. Ah! E por favor não me acusem de xenofobia ou outra coisa do género: como poderão constatar, segui um raciocínio perfeitamente lógico e científico, à prova de qualquer preconceito. São os factos que falam, minhas amigas!
Mas quanto à higiene pessoal, minhas amigas, desdramatizemos: poucos povos se poderão orgulhar de ser tão lavadinhos como nós. Vamos aos factos:
- conheço, como é lógico, muito mais pessoas portuguesas do que estrangeiras; no entanto, as três pessoas mais malcheirosas com quem já convivi são um inglês, um irlandês e um argelino (a bem dizer, não conheço o argelino pessoalmente, mas o meu nariz já conviveu com ele o suficiente; e há que se lhe fazer justiça: o inglês anda muito melhor desde que casou com uma portuguesa).
- claro que também há portugueses malcheirosos, mas enquanto assim de momento só me lembro de um ou dois, poderia citar muitos outros exemplos estrangeiros de odor corporal desagradável, incluindo holandeses, alemães, belgas, franceses e americanos. Isto sugere que a taxa de pessoas malcheirosas (TPMC) é muito mais elevada fora de portas.
- curiosamente, até à data não tenho grande razão de queixa de espanhóis ou italianos, pelo que suspeito que a tendência para uma baixa TPMC é característica dos países mediterrânicos. Claro que quando se atravessa o estreito de Gibraltar a história é outra, como as gajas bem se recordarão!
- embora predominante, isto não é uma característica exclusiva dos gajos. Na realidade, em tempos conheci uma austríaca que disse com um certo tom de desdém que nós, portugueses, tomávamos banhos a mais.
Mas a história não se fica por aqui. Analisemos a situação da limpeza dentro das nossas casas. Os portugueses têm uma verdadeira obsessão por este assunto. Dona de casa (e dono também, não me digam que essas coisas são mariquices de gaja) que se preze tem a casa num brinquinho. Eu própria sofro por vezes por não poder manter o meu lar-doce-lar à altura - infelizmente, partilho o meu espaço vital com dois felinos que parecem sentir um especial prazer em sujar o que acabei de limpar. Há algum tempo, li algures que os portugueses dedicam mais não-sei-quantos-porcento do seu tempo às tarefas domésticas do que os habitantes do norte da Europa. Em concordância com este facto, o pouco que conheço do estado higiénico das habitações por esse mundo fora sugere-me que, mais uma vez, os portugueses se destacam pela positiva.
Estou orgulhosa comigo mesma: reparem que, não deixando de cortar na casaca de alguém, até consegui inaugurar uma nova tendência aqui no blog - a de dizer bem por comparação. Ah! E por favor não me acusem de xenofobia ou outra coisa do género: como poderão constatar, segui um raciocínio perfeitamente lógico e científico, à prova de qualquer preconceito. São os factos que falam, minhas amigas!
1.12.06
Poder de gata
(Descupem a falata de acentos mas o meu lindo MacBookPro nao tem acentos...)
Esta e uma posta de trauma para algumas de nos gajas.
Antes do mais, Chan Marshall, tem um poder unico de parar o tempo. A sua voz e tao grande que me faz imaginar que estou envolvida em algodao doce... Eu sei, eu sei, isto parece uma posta plagiada de uma novela cor de rosa da Danielle Steel. Mas e a mais pura verdade, para mim, que nem sou dada a musica "melada", nostalgica, urbano sentimentalista etc.., Cat Power tem um poder estranhissimo.
Posto isto, pouco tempo depois de ter partido para o exilio, a menina finalmente decidiu dar um concerto em Matosinhos. Obviamente tentei convencer as gajas que ainda residiam na Patria a irem ver o concerto. E elas foram, nao me lembro se apenas foi uma gaja ou se foram duas gajas mais o senhor V. Resultado: As gajas sentiram que aquilo nao foi um concerto mas um ultraje... A menina estava podre de bebada, mal disposta e dizem as gajas nao cantou uma unica musica do principio ao fim. Foi um happening de Drunken Power e nao um concerto de Cat Power.
Recentemente, ja depois da edicao do fabuloso The Greatest, Cat Power esteve aqui nesta cidade no meio do deserto onde estou desterrada. Depois de muito conflito interno decidi que nao iria a um concerto para me arriscar a ver um nao concerto. As minhas amigas deserticas que foram, amaram o concerto. A menina nao fez fita, tanto que tinha com ela uma Big Band que nao a deixava brincar... mais, deu um concerto memoravel e foi uma pessoa super comunicativa, doce e ate decidiu juntar-se ao publico para cantar. Foi um espectaculo de Ganda Power.
Nao se faz nao se faz...
E agora vai estar de novo em Portugal, este fim de semana.
Eu diria... Vao gajas vao... Bom ou mau sabem que vai ser unico...
E desculpem esta posta assim tao sem interesse. Depois deste hiato enorme, e depois de me ter demitido oficialmente do blog. ...Mas ainda sabia a password e senti que teria de vos tentra convencer a ir ver este Greatest concerto. Este nao e um regresso meu ao Blog... e apenas um Accident Power...
Jocas da facadas...
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