Qual o país com mais mulheres eleitas “Miss Universo” per capita?
Esta foi uma das perguntas que me saiu no Buzz, aquele jogo da PlayStation, uma espécie de concurso apresentado por um bonequinho histérico, de cabelo amarelo, que seria igual ao Herman José se ele tivesse menos 80 Kg, mas que tem a voz do Jorge Gabriel. Podia ser pior. Podia ter a voz do próprio Herman e cantar canções do Frank Sinatra entre cada uma das perguntas. Venha de lá o Jorge Gabriel, do mau o menos.
Mas voltemos à problemática das “Miss Universo”. Umas das hipóteses de resposta era Venezuela, ou México, ou um outro país assim do género. Eles realmente são grandes produtores de misses. Gajas que as televisões locais aproveitam para protagonistas daquelas telenovelas horríveis e intermináveis, que depois, anos mais tarde, são adaptadas para Portugal, para dar emprego às nossas misses (que nunca chegam a Universo) e a essa gente toda da Operação Triunfo e dos Ídolos e assim. Mas na América Latina aquilo é muita gente. São mesmo muitos, eles. É terra onde nasce muita criança. Mesmo que ganhem o concurso de Miss Universo quase todos os anos, per capita é capaz de não dar grande coisa - exclui logo essa hipótese.
Acabei por responder Trindade e Tobago, a hipótese b. Convenhamos que se Trindade teve de se juntar a Tobago para aquilo ser um país que se veja, então é porque não é muito grande. Até aposto que, se não fossem os concursos de Miss Universo, a maioria das pessoas nem sabia que existia um país a chamar-se Trindade e Tobago. E também não me custa a crer que lá existam gajas giras. Afinal não é nas Caraíbas? É suposto nas Caraíbas haver gajas giras e praias e palmeiras. Se formos a ver, Trindade e Tobago até acaba por ser bem pertinho da Venezuela. A nado deve chegar-se lá num instante. Se calhar há muitas gajas giras de Trindade e Tobago a nadar até à Venezuela para participar nos castings da Floribella lá do sítio. Nem é preciso ser muita gira. Basta dizer, com uma mão na anca, “Soy de Trinidad e Tobago” - causa logo impacto!
Voltando ao Buzz, respondi Trindade e Tobago e apareceu logo o Jorge Gabriel a mandar vir. Resposta errada. A resposta certa, imaginem vocês, seria Islândia. Mas a Islândia tem gajas giras? Na verdade não conheço nenhuma islandesa para além da Björk. Tenho ideia que devem ser todas uma mistura de esquimó com escandinava. A Björk saiu mais para o esquimó. Que me perdoem os fãs, a miúda até pode ter muita pinta (que até tem!), mas a Björk não é gira. E também nunca podia ser Miss. Não deve medir mais de metro e meio e tem os dentes tortos. Nunca imaginei que a Islândia tivesse mais Misses Universo per capita que qualquer outro país. Mas até faz sentido. Por causo do per capita, lá está. Aquilo é país para ter mais gelo que outra coisa. E para o pessoal que tem frieiras e sofre de má circulação é capaz de ser tramado. Eu debandava logo. Por isso devem ser pouquinhos, lá na Islândia. Basta uma ou duas gajas giras e per capita é logo uma multidão, dispara logo no ranking.
Mas enquanto estava a jogar não se me ocorreu isto, e o Jorge Gabriel virtual também não nos deixa muito tempo entregues ao raciocínio... Uma chatice! Perdi 250 pontos com esta pergunta!
24.10.06
16.10.06
Qual é a coisa, qual é ela?
Quem escreveu isto?
"NASCI aos 2 de Fevereiro de 1939, na Figueira da Foz. Tive infância caprichosa e bem nutrida, no seio de uma família fortemente dominada pelo espirito, chamemos-lhe assim, da 1 ª República. Escusado será dizer que abundavam os dichotes anti-clericais, muito embora o meu pai desejasse que eu viesse a seguir a carreira eclesiástica. Em suma: não se percebia nada. Pelo menos à primeira vista. Por volta dos 16 anos, fixei-me com a família em Lisboa, para poder prosseguir a minha medíocre odisseia liceal. Instalado no colégio do dr. Mário Soares, acabei por ser expulso ao contrair perigosíssima doença venérea. Pensei, então, que entre a política e as fraquezas da carne devia existir qualquer obscena incompatibilidade e nunca mais fui visto na companhia de políticos. Tendo finalmente conseguido dissipar toda a fortuna na satisfação de brutais apetites, o meu garboso pai veio a falecer vitimado por cruel ataque cardíaco, deixando-me, perplexo e sem um chavo, a coçar a cabeça. Era chegada a hora de dar o corpinho ao manifesto, como a maior parte das pessoas. Filho que era de meu pai, atravessei senhorialmente muitos e variados empregos, mas em breve me apercebi que já não podia olhar o mundo da mesma maneira. Fui até Paris para ensaiar até onde me era possível ir. Não me era possível ir muito longe. Meses depois, «ayant connu pas mal de choses», era repatriado."
Não vale espreitar ao google...
"NASCI aos 2 de Fevereiro de 1939, na Figueira da Foz. Tive infância caprichosa e bem nutrida, no seio de uma família fortemente dominada pelo espirito, chamemos-lhe assim, da 1 ª República. Escusado será dizer que abundavam os dichotes anti-clericais, muito embora o meu pai desejasse que eu viesse a seguir a carreira eclesiástica. Em suma: não se percebia nada. Pelo menos à primeira vista. Por volta dos 16 anos, fixei-me com a família em Lisboa, para poder prosseguir a minha medíocre odisseia liceal. Instalado no colégio do dr. Mário Soares, acabei por ser expulso ao contrair perigosíssima doença venérea. Pensei, então, que entre a política e as fraquezas da carne devia existir qualquer obscena incompatibilidade e nunca mais fui visto na companhia de políticos. Tendo finalmente conseguido dissipar toda a fortuna na satisfação de brutais apetites, o meu garboso pai veio a falecer vitimado por cruel ataque cardíaco, deixando-me, perplexo e sem um chavo, a coçar a cabeça. Era chegada a hora de dar o corpinho ao manifesto, como a maior parte das pessoas. Filho que era de meu pai, atravessei senhorialmente muitos e variados empregos, mas em breve me apercebi que já não podia olhar o mundo da mesma maneira. Fui até Paris para ensaiar até onde me era possível ir. Não me era possível ir muito longe. Meses depois, «ayant connu pas mal de choses», era repatriado."
Não vale espreitar ao google...
13.10.06
OK teleseguro gaja
Há um pacote da OK teleseguro especial para Gaja. Por um lado achei meritório por parte destes senhores reconhecerem que as gajas são as suas melhores clientes. Porque somos constantemente acusadas de azelhice (embora não haja fundamento científico para esta assunção) mas ser azelha poderá, porventura, provocar alguns riscos e pequenas amolgadelas, mas não provoca acidentes graves. Já os gajos (vá, alguns gajos) parecem intrinsecamente incapazes de cumprir os limites de velocidade e não fazer ultrapassagens, característica que os torna o terror de qualquer companhia de seguros. No entanto, dei-me ao trabalho de fazer duas simulações aqui, alterando apenas a variável sexo e descobri que o OK teleseguro gaja é apenas e só 3 euros mais barato – o que é manifestamente pouco... As gajas mereciam mais!
Mas na verdade gostaria de vos falar do anúcio publicitário do OK teleseguro gaja. Aquele em que aparece um mecânico giro, um homem do reboque giro, um polícia giro. Tudo gente disposta a ajudar uma gaja em apuros. Ora isto é publicidade enganosa. Poderão os senhores da OK teleseguro garantir-me que da próxima vez que o meu carro ficar sem embraiagem, em vez de me mandarem aquele senhor obeso de bigode (de palito no canto da boca e tudo), me mandam o moço do anúncio? Não me parece… E polícias giros? Os polícias giros são como os pilhões, toda a gente sabe que não existem. Se alguém conhecer um exemplar ponha o dedo no ar, ou melhor, escreva um comentário aqui no blog. Não se pode iludir assim as mulheres deste país… E para terminar o anúncio, um toque final, a já famosa Marta com aquele sorrisinho cúmplice como que a dizer “quem é amiga, quem é?”. Ó Marta, filha, tem juízo!
10.10.06
RUM
Nascida e criada em Viana do Castelo, habituei-me desde cedo a julgar que tudo que vem de Braga é potencialmente mau (que me perdoem os meus amigos bracarenses - Cris, Nuno, gosto de vocês na mesma).
Não espero compreensão dos leitores oriundos de outras partes do país quanto a esta quezília regional, mas as questões da rivalidade minhota estão-me no sangue...
Esta gente veio deitar por terra todas as minhas teorias. Tornaram-se companheiros de viagem indispensáveis, agora que passo horas ao volante entre Viana e Montalegre. Pronto! Eu admito tudo - afinal Braga tem coisas (muito) boas!
9.10.06
50 foot Queenie
Existe uma expressão que define perfeitamente a regularidade com que actualizamos este blog nos últimos tempos: é quando o rei faz anos! Neste caso, e para não descurarmos da nossa atitude feminista perante o mundo, quem faz anos hoje, senhoras e senhores, é a Rainha!
Polly Jean Harvey nasceu a 9 de Outubro de 1969 e em boa hora deixou a quinta onde cresceu para se tornar nesta radiosa estrela do rock!
Se pretendêssemos exaltar um modelo masculino, poderíamos tê-lo feito na semana passada, altura em que Sua Majestade Thom Yorke completou os seus 38 anos (quem diria, o nosso pequeno zarolho já vai quase nos 40). Mas não. Este é um blog de gaja, a nossa musa será uma gaja, a Gaja! Salvé a Rainha! Ela própria o diz, coberta de razão: "I’m one big queen, no one can stop me".
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