Pode não ser tão jovem e fresca como a Britney ou a Baby Spice mas certamente faz por parecê-lo. É igualmente loira e provocante. Anda sempre na moda, e faz-se rodear pelos melhores estilistas e cabeleireiros. Aparece na televisão, na Nova Gente, na Caras e na Lux. Minhas amigas, ela é definitivamente uma de nós.
Estou a falar, como certamente já adivinharam, da queridíssima Elsa Raposo. E quem melhor do que ela própria para se descrever? Vejam o que ela escreve sobre si no seu site na internet:
"Um dia disseram-me que uma mulher "bonita" não precisa de mais nada; pode até nem ter qualidades. Concordei de imediato e aconcheguei-me a esse parecer como a um abafo. Apropriei-me da sentença e do interlocutor que nem deu por nada. A suspeita social que acompanha uma loira, que como eu fala de tudo sem pensar duas vezes, é um privilégio para a classe. (...)
Acredito que é muito mais estimulante lidar com vocês [nós] desta forma [um site na internet]. A verdade e o amor são uma força tão poderosa! Será pecado dar-vos mais? Talvez! Mas até o maior dos pecados merece redenção, e basta olhar para mim para perceber que estou sempre pronta para pecar de novo, no jardim do Éden de maçã na mão. A serpente não pára de me sussurar ao ouvido. (...)"
Confesso que me arrepiei toda de emoção ao ler estas linhas. Que garra, que rebeldia, que carisma! Foi preciso chegar a nossa Elsa, sem tabus nem papas na língua, para que alguém reconhecesse publicamente aquilo que, no fundo, todos sabiamos desde o princípio da humanidade! Gaja que é gaja é gira e é loira, e não precisa de qualquer outra qualidade. As vantagens da capacidade intelectual foram as gajas feias que inventaram para se sentirem melhor consigo próprias, as despeitadas. Assim sendo, mais tarde ou mais cedo, a classe das loiras dominará o mundo e subjugará os homens. As gajas feias deixarão pura e simplesmente de existir, eliminadas por selecção natural. É só uma questão de tempo. Seremos uma humanidade constituida por Barbies de carne e osso, majestosas e esbeltas criaturas com cérebros vestigiais, pequenas Elsas esculpidas à semelhança de Eva.
Estou a falar, como certamente já adivinharam, da queridíssima Elsa Raposo. E quem melhor do que ela própria para se descrever? Vejam o que ela escreve sobre si no seu site na internet:
"Um dia disseram-me que uma mulher "bonita" não precisa de mais nada; pode até nem ter qualidades. Concordei de imediato e aconcheguei-me a esse parecer como a um abafo. Apropriei-me da sentença e do interlocutor que nem deu por nada. A suspeita social que acompanha uma loira, que como eu fala de tudo sem pensar duas vezes, é um privilégio para a classe. (...)
Acredito que é muito mais estimulante lidar com vocês [nós] desta forma [um site na internet]. A verdade e o amor são uma força tão poderosa! Será pecado dar-vos mais? Talvez! Mas até o maior dos pecados merece redenção, e basta olhar para mim para perceber que estou sempre pronta para pecar de novo, no jardim do Éden de maçã na mão. A serpente não pára de me sussurar ao ouvido. (...)"
Confesso que me arrepiei toda de emoção ao ler estas linhas. Que garra, que rebeldia, que carisma! Foi preciso chegar a nossa Elsa, sem tabus nem papas na língua, para que alguém reconhecesse publicamente aquilo que, no fundo, todos sabiamos desde o princípio da humanidade! Gaja que é gaja é gira e é loira, e não precisa de qualquer outra qualidade. As vantagens da capacidade intelectual foram as gajas feias que inventaram para se sentirem melhor consigo próprias, as despeitadas. Assim sendo, mais tarde ou mais cedo, a classe das loiras dominará o mundo e subjugará os homens. As gajas feias deixarão pura e simplesmente de existir, eliminadas por selecção natural. É só uma questão de tempo. Seremos uma humanidade constituida por Barbies de carne e osso, majestosas e esbeltas criaturas com cérebros vestigiais, pequenas Elsas esculpidas à semelhança de Eva.